Resumo
300 grau é fazer fotográfico que persiste em pensar no modo como a classe, cor, gênero e sexualidade implicam nas dimensões de experiência com o ciberespaço entendendo que, a internet pode ser organizada para combater desigualdades sociais e impulsionar direitos humanos. Neste sentido, relembra que a internet pode acelerar os processos de familiarização das pessoas consigo mesmas fortalecendo e gestando movimentos de defesa às diferenças e ao coletivo, apoiando a autonomia e propriedade de salvaguardarem o que deve ser salvaguardado, motivando vínculos pulsantes de vida. Políticas públicas, educação para internet e democratização da informação são imperativos para preparar a sociedade aos processos de alteridades necessários. A artista explora temperaturas de cor da sua pele em contato com a lente da câmera do celular mantendo o “Erro de imagem” gerado pelo próprio aparelho enquanto tentava fazer uma foto da tela do computador, e, investiga de que modo a repetição pode ser usada para acessar lugares que acordem outras formas de estar no mundo virtual articulando os fazeres fotográficos a um cronograma de postagens em looping nos stories de seu Instagram.
Técnica
Fotografias de celular com pontual intervenção digital
Ano
2020
Local
Taboão da Serra
Dimensão
640 x 1136 px
300 grau: em negatividade colapsada
Técnica
Fotografias de celular com pontual intervenção digital
Ano
2022
Local
Taboão da Serra
Dimensão
640 x 1136 px
Resumo
300 Grau: em negatividade colapsada é fazer fotográfico que persiste em pensar no modo como classe, cor, gênero e sexualidade implicam nas dimensões de experiência com o ciberespaço entendendo que, a internet pode ser organizada para combater desigualdades sociais e impulsionar direitos humanos dando continuidade ao trabalho “300 grau” de 2020. Retomando este trabalho, a artista explora temperaturas de cor da sua pele em contato com a lente da câmera do celular mantendo o “erro de imagem” gerado pelo próprio aparelho enquanto tentava fazer uma foto da tela do computador transformando-as em negativo. Elabora a partir disso uma investigação fotográfica que vai de encontro ao reconhecimento da importância de uma internet libertadora que possa preparar as pessoas para processos de alteridades, às fricções na realidade cotidiana que façam coisas outras acontecerem, e às insurreições revolucionárias a fim de fomentar as discussões já abertas no campo do sensível sobre o modo como nos relacionamos coletiva- mente e compreendemos o que colocamos no mundo através da internet sem ignorar a maneira como é estruturada.